quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
SORTE... FORÇA!!!
O que é a dor se não uma reação de algo não vai bem com o nosso corpo, com a nossa cabeça ou com a nossa alma?! Ela pode ser causada por um cansaço físico ou mental, por um machucado, por uma doença, por uma perda (isso causa uma dor incurável) ou por uma lesão.
Eu já passei por todas estas dores, e por pior que possam parecer, elas passam. A dor da perda é sem dúvida a pior... Ela não cicatriza, não tem remédio, não tem tempo que cure... Mas com o passar do tempo, ela ameniza, fica mais leve, mais suportável.
A pior dor física que tive foi sem dúvida quando operei os joelhos. A primeira vez, a lesão foi maior, pois tive um rompimento do tendão patelar... É, sabe aquela cena do Ronaldinho se jogando no campo, com uma cara horrível?! Pois é... Foi mais ou menos aquilo... A segunda não houve rompimento de tendão, mas dos ligamentos, o que por lógica, deveria doer menos, ter uma recuperação mais rápida.
Mas não foi isso que aconteceu. Ai entra a dor da mente... Aquela que armazena em algum canto do seu cérebro um trauma tão grande, que faz tudo se tornar mais difícil.
Na segunda cirurgia, sofri d+! Não conseguia ganhar amplitude do joelho (para quem não sabe, quando se opera o joelho existe um processo de fisioterapia para fazer com que seu joelho – principal articulação do corpo - volte a dobrar). Fiquei quase que um mês para dobrar 10 graus (quase nada). Meu médico, Dr. Rene Abdalla, sugeriu uma nova cirurgia para “limpar” toda a fibrose que meu corpo (ou minha mente) tinha produzido para “proteger” minha lesão.
Quando ele disse isso, busquei força (nem sei de onde) e consegui (mordendo o travesseiro) em apenas uma sessão de fisio o que eu não havia conseguido em quase 30 sessões. Sabe aquela dor, aquele trauma que estava lá no cantinho do meu cérebro desde a primeira cirurgia (4 anos antes)? Pois é... Passei por cima dela e dobrei o joelho.
A Karol é louca? Pq está falando tudo isso agora? Eu mesma respondo...
A nossa querida amiga Jú, vai passar pela mesma cirurgia que eu (da segunda vez), no dia 26 de fevereiro.
Jú, você me disse algumas vezes pelo telefone, que está com muito medo... Que viu tudo que passei e sofri, mas não deixe que isso entre no seu cérebro. Cada pessoa é uma pessoa, cada caso é um caso, cada corpo é um corpo.
Tenho certeza que a sua cirurgia será um sucesso! Você está na mão de um craque em joelhos... Vc vai se recuperar rápido e bem. Dor vai ter, sabe disso, mas com certeza vai passar por ela numa boa. Daqui a 3 ou 4 meses, vai ver que valeu muito a pena... Vc não vai mais ter luxações, não vai ter mais aquela dorzinha chata, enfim, vai ficar bem!
Eu já passei por todas estas dores, e por pior que possam parecer, elas passam. A dor da perda é sem dúvida a pior... Ela não cicatriza, não tem remédio, não tem tempo que cure... Mas com o passar do tempo, ela ameniza, fica mais leve, mais suportável.
A pior dor física que tive foi sem dúvida quando operei os joelhos. A primeira vez, a lesão foi maior, pois tive um rompimento do tendão patelar... É, sabe aquela cena do Ronaldinho se jogando no campo, com uma cara horrível?! Pois é... Foi mais ou menos aquilo... A segunda não houve rompimento de tendão, mas dos ligamentos, o que por lógica, deveria doer menos, ter uma recuperação mais rápida.
Mas não foi isso que aconteceu. Ai entra a dor da mente... Aquela que armazena em algum canto do seu cérebro um trauma tão grande, que faz tudo se tornar mais difícil.
Na segunda cirurgia, sofri d+! Não conseguia ganhar amplitude do joelho (para quem não sabe, quando se opera o joelho existe um processo de fisioterapia para fazer com que seu joelho – principal articulação do corpo - volte a dobrar). Fiquei quase que um mês para dobrar 10 graus (quase nada). Meu médico, Dr. Rene Abdalla, sugeriu uma nova cirurgia para “limpar” toda a fibrose que meu corpo (ou minha mente) tinha produzido para “proteger” minha lesão.
Quando ele disse isso, busquei força (nem sei de onde) e consegui (mordendo o travesseiro) em apenas uma sessão de fisio o que eu não havia conseguido em quase 30 sessões. Sabe aquela dor, aquele trauma que estava lá no cantinho do meu cérebro desde a primeira cirurgia (4 anos antes)? Pois é... Passei por cima dela e dobrei o joelho.
A Karol é louca? Pq está falando tudo isso agora? Eu mesma respondo...
A nossa querida amiga Jú, vai passar pela mesma cirurgia que eu (da segunda vez), no dia 26 de fevereiro.
Jú, você me disse algumas vezes pelo telefone, que está com muito medo... Que viu tudo que passei e sofri, mas não deixe que isso entre no seu cérebro. Cada pessoa é uma pessoa, cada caso é um caso, cada corpo é um corpo.
Tenho certeza que a sua cirurgia será um sucesso! Você está na mão de um craque em joelhos... Vc vai se recuperar rápido e bem. Dor vai ter, sabe disso, mas com certeza vai passar por ela numa boa. Daqui a 3 ou 4 meses, vai ver que valeu muito a pena... Vc não vai mais ter luxações, não vai ter mais aquela dorzinha chata, enfim, vai ficar bem!
Boa sorte! Estamos aqui para o que precisar... Conta comigo!!!
Obs. E no carnaval, vamos pulara até o dia raiar... Você vai entrar na sala de cirurgia um dia depois da quarta-feira de cinzas: bronzeada e cansada de tanto que pulou... Vai achar até bom ficar quietinha!!!! rsrss
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Inspiração...
Estava na praia... Num papo bom sobre coragem, medo... Mega rampa, ondas da altura de um prédio de 25 andares... Enfim... Citamos algumas pessoas... Maya Gabeira, Bob Burniquist... Pessoas que se arriscam por um único motivo: se aventurar... Sentir a adrenalina gritar no corpo.
No meio da conversa, citei a Bethany... Uma surfista havaiana que estive durante algumas viagens que fiz em 2008. Hoje, na Folha de SP saiu uma matéria sobre ela... Me lembrei dessa conversa e resolvi escrever.
Aos 13 anos, Bethany Hamilton já surfava. Bethany nasceu numa família de surfistas no Kauai, Havaí, e foi ali que ela efetivamente começou a se preparar para ser campeã mundial. Foi quando um tubarão-tigre de cinco metros apareceu na sua praia e atrapalhou seus planos.
A força e a garra da surfista são de causar inveja... Quantas vezes nos pegamos com medo do nada? Quantas vezes temos vontade de parar por nada...
Na entrevista que ela deu pouco depois do acidente, o jornalista perguntou o que havia mudado... Ela respondeu: "Agora só tenho um braço e sou famosa".
Três semanas depois ela já estava na água tentando ficar em pé sobre a prancha. Um ano mais tarde voltou às competições e terminou a temporada 2008 em 14º no WQS. Nesta semana, cinco anos passados da perda total do braço esquerdo, Bethany esteve muito perto de realizar seu sonho de infância. Ela foi vice-campeã do Billabong ASP World Juniors, o Mundial Sub-21, disputado em Sydney, Austrália.
Que nos sirva de inspiração...
No meio da conversa, citei a Bethany... Uma surfista havaiana que estive durante algumas viagens que fiz em 2008. Hoje, na Folha de SP saiu uma matéria sobre ela... Me lembrei dessa conversa e resolvi escrever.
Aos 13 anos, Bethany Hamilton já surfava. Bethany nasceu numa família de surfistas no Kauai, Havaí, e foi ali que ela efetivamente começou a se preparar para ser campeã mundial. Foi quando um tubarão-tigre de cinco metros apareceu na sua praia e atrapalhou seus planos.
A força e a garra da surfista são de causar inveja... Quantas vezes nos pegamos com medo do nada? Quantas vezes temos vontade de parar por nada...
Na entrevista que ela deu pouco depois do acidente, o jornalista perguntou o que havia mudado... Ela respondeu: "Agora só tenho um braço e sou famosa".
Três semanas depois ela já estava na água tentando ficar em pé sobre a prancha. Um ano mais tarde voltou às competições e terminou a temporada 2008 em 14º no WQS. Nesta semana, cinco anos passados da perda total do braço esquerdo, Bethany esteve muito perto de realizar seu sonho de infância. Ela foi vice-campeã do Billabong ASP World Juniors, o Mundial Sub-21, disputado em Sydney, Austrália.
Que nos sirva de inspiração...
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Por ai...
Como todos sabem, nossa querida amiga Cris, está em terras estrangeiras... a danada foi para ficar 20 dias e agora decidiu ficar até 15 de abril estudando.
Cris... desejamos que aproveite cada segundo dessa viagem... que todos os momentos ai sejam inesqueciveis... MAS VOLTE... VC FAZ MUITA FALTA!!!!
Cris... desejamos que aproveite cada segundo dessa viagem... que todos os momentos ai sejam inesqueciveis... MAS VOLTE... VC FAZ MUITA FALTA!!!!
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